As mini-férias relatadas
Das mini-ferias, que já lá vão, ficam as lembranças das brincadeiras e dos risos contagiantes que iluminaram quatro dias de puro descanso e diversão. Passo então a narrar:
Na perspectiva de um fim-de-semana prolongado planeia-se a saída da capital em direcção a terras, mais ou menos, longínquas à procura de ares diferentes. Após várias conjecturas, entende-se que o Algarve é um dos sítios mais apetecíveis, nem que fosse pela simples razão que o madrileno Joaquim Cortez dançava na noite de chegada num estádio perto de nós,
Chegámos a tempo de deixar a M. em casa e teriamos chegado a tempo ao concerto, se não tivessemos cedido às exigências do estômago, que já se queixava com fome. Embora estivéssemos atrasadas, a demora do espectáculo foi ainda maior e assim vimo-lo na íntegra (nem sempre, mas por vezes os atrasos latinos vêm mesmo a calhar!)
O Sábado já estava reservado com uma ida ao Aqua Show, que fez as delícias do pessoal, não só pela companhia, mas também pelas amizades que aí se foram estreitando, ainda mais. Seguiu -se um jantar animado com conversa e muitas gargalhadas à mistura, como já vai sendo habitual. E assim passava o tempo a correr como areia entre as mãos. Não que o quisemos parar; apenas acalmá-lo, torná-lo mais lento.
O Domingo foi dedicado à praia. Bem tentei torrar-me, apanhando banhos de sol. Infrutuosos os meus esforços ao "competir" com quem já se dedica ao bronze desde o início da época balnear! Valeu a pena tentar, ir à praia e tomar banhos de mar. Mas o que gostei mesmo foi das bolas de Berlim, que ainda quentinhas se derretiam na boca como pão com manteiga acabado de cozer. Se a memoria não me falha foi também nesse dia que comemos sardinhas no pão e sem talheres, como manda a lei e como elas melhor sabem.
Na segunda, com o tempo mal disposto rumámos até terras dos nuestros hermanos e se pouco vimos de novo, muito bem passámos o dia.
A terça foi já dia de despedida. Voltámos à praia de manha e à tarde preparámo-nos para regressar à rotina diária, mas não sem antes prometer novas aventuras por este e outros cantos do país e do mundo.
Assim, basta-me concluir, com palavras que não são minhas, mas que aqui as adopto, por hoje, especialmente, me transmitirem algo em que acredito.
Mas se tudo vale a pena
E a vida é feita destes nadas
Destas noites de trabalho
Destas estranhas alvoradas
Desta fome que se instala
Deste sol que teima
Outra
(Letra e música: Tim)
A photostory aqui.
3 Comentários:
Às 1:15 da manhã, agosto 24, 2006 , Teresa Pombo Pereira disse...
Suas atrevidas..... eheheh.... gostei do poema. Gosto de vos ver assim. Continuem.
Às 8:55 da tarde, agosto 24, 2006 , Anónimo disse...
Ola!!!
Gostaria de saber como faço para incluir um link no seu site?
Aguardo.
Jéssica Amaral - EnglishTown
jessica@midiadigital.com.br
(41) 3356-5683
Às 10:55 da tarde, agosto 24, 2006 , S@ra disse...
:-) Das viagens por rotas inesperadas, pelas conversas intimistas, pelas iguarias experimentadas, pelos risos, pelos mergulhos, pelas vivências partilhadas e segredos expressos, pela sardinha à mão, pela areia entre os dedos, pelos projectos futuros e pela cumplicidade...o meu muito OBRIGADA!
E quando a confiança tremer...lembra-te deste comment...e "psiut cala-te" lololo
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial