Simplificar torna-se complicado

Começar a pensar na construção de uma comunidade pode, inicialmente, parecer simples: as ideias fervilham, o que se idealiza para a comunidade e o que se quer implementar vai tomando forma no nosso imaginário e por vezes caímos na tentação de realizar algo demasiado complexo para uma fase inicial. A motivação vai crescendo à medida que vamos lendo novos artigos sobre o assunto e comentando as ideias com os colegas. A corrente de ideias, suportada por um entusiasmo crescente, leva-nos muitas vezes por trajectos mais complexos do que aqueles que seriam desejáveis para alguém que cruza pela primeira vez os mares das tecnologias.
A comunidade por mim idealizada irá numa fase inicial focar a sua aprendizagem recorrendo a uma ferramenta: o blog, onde os membros poderão explorar a expressão escrita e a criatividade e adquirir ou melhorar técnicas de escrita.
Mas agora pergunto-me se tal será suficiente? Não seria pertinente incluir também uma ferramenta de carácter síncrono (um chat, por exemplo) que permitisse exercitar a expressão escrita e espontânea, promovendo, desta forma, uma maior proximidade entre os membros e maior sentido de pertença ao grupo. E um fórum afigura-se-me igualmente pertinente, como local de exposição de questões e dúvidas gramaticais, por exemplo, que pudessem ser respondidas por todos, tanto pelo animador como pelos outros indivíduos que integrassem o grupo... lá se vai a minha ideia de planear uma comunidade de característica mais simples, pelo menos numa fase primeira.
Ainda me ocorreu que seria importante criar um espaço onde os intervenientes pudessem comentar a comunidade e contribuir com ideias para a melhoria do ambiente virtual, de acordo com a sua própria experiência e necessidades sentidas.
Será que já estou a complicar?

Um pouco de música!

YES!
Consegui...nunca pensei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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BOAS FESTAS

Olá a todos,
quero aproveitar esta ocasião para vos desejar um FELIZ NATAL, repleto de amor, alegria e saúde. Quero também agradecer à Teresa pela dica. Os gifs dão de facto outro aspecto ao blog. Fica mais animadinho!
Só já fica a faltar a musiquinha de fundo... :-)

Bjinhos

pensar...

O desafio do Aníbal, de sensibilizar e motivar os professores para o uso das TIC, tem dado que pensar...


As Tecnologias fazem parte integrante da nossa vida. Usamo-las todos os dias, desde o acordar ao deitar, e muitas vezes nem damos por isso. Facilitam-nos imenso a vida e talvez seja essa a razão pela qual as adoptamos sem levantar grandes questões.
Também chegaram ao mundo da educação, mas aí nem todos estão tão certos que vieram mesmo para auxiliar. Ainda se nota alguma relutância por parte de alguns, que teimam em protelar a sua implementação.
No entanto, o que se tem vindo a notar, e a comprovar, é que as tecnologias vieram para ficar e que podem ser de grande utilidade na formação. Qual será então o motivo dessa resistência? A mudança, de facto, leva o seu tempo; as novas práticas, ao princípio, não inspiram confiança e a alteração de hábitos, nem sempre, é bem-vinda.
Com base no que tenho lido e observado parece-me que tal está também relacionado com a pouca experiência de alguns nesta área e com o receio de outros em não conseguir garantir o lugar de antes. Não podemos, porém, permitir que tais atitudes enfraqueçam o grande potencial que as TIC representam para a realidade Escola, tal como também não podemos perder aqueles que tendem em resistir à tecnologia. Temos, sim, é que os convencer e os incentivar a transferir um pouco da sua experiência em ensino presencial para a aprendizagem em ambiente virtual. Tal requer empenho, vontade própria e motivação intrínseca para aceitar o desafio e consequentemente inovar.
A meu ver, sensibilizar as pessoas para o uso das TIC na Escola implica a sua promoção através de oferta de formação contínua de professores e da integração e participação destes em grupos mais abrangentes, onde possam interagir e partilhar ideias, praticas, etc. Deve-se igualmente estimular o desenvolvimento de competências nesta área ao reconhecer e valorizar o trabalho já desenvolvido. Já reparei também que a implementação das TIC no ensino-aprendizagem se desenvolve mais fácil e rapidamente quando já há pessoas interessadas nessa área. O empenho e trabalho de uns acaba por influenciar e motivar outros a seguir o mesmo caminho, com mais confiança.

Centra... uma experiência encantadora

A sessão de ontem foi realmente produtiva e motivadora. Pareceu-me que terminámos a reunião mais satisfeitos e confiantes relativamente àquilo que queremos projectar no âmbito de uma CVA, ou, pelo menos, pensá-la.
No meio de algum nervosismo devido a problemas técnicos anteriores que me impossibilitaram participar em outras sessões lá consegui marcar presença na reunião, à hora marcada, algures em ciberespaço. Esse foi, de resto, o único aspecto virtual do nosso encontro. A possibilidade de poder ouvir a voz dos restantes trouxe, sem dúvida, uma nova dinâmica ao nosso diálogo. Pela voz denunciamos mais facilmente o nosso nervosismo, as nossas hesitações, o entusiasmo...enfim as nossas emoções são transmitidas a outro nível. O impacto é maior, diferente...
Obrigada a todos por esta oportunidade!

Das ideias expostas muito há a dizer. Para já gostaria apenas de dar o meu apoio ao Aníbal e à Sara (os colegas da sessão) para projectos propostos, pois são de facto excelentes e de grande interesse para o mundo da educação.

Sensibilizar os professores para o uso das tecnologias na sua actividade profissional não é tarefa fácil, mas nos tempos que correm verifica-se necessária. O investimento será mais no pessoal, na sua formação e sensibilização, do que na tecnologia propriamente dita. Como temos verificado essa está disponível e é muitas vezes gratuita.
Do desafio lançado pelo Aníbal prevê-se um primeiro obstáculo - “como � fazer essa sensibilização, já referia o professor, - mas nós estamos cá para pensarmos nisso em conjunto. Duas cabeças pensam mais que uma.... imagine-se então a capacidade de 19 que constituem a nossa CVA!

Uma comunidade relacionada com Desporto e Educação Física desperta igualmente a atenção e facilmente se vislumbra a sua utilidade. De facto é uma área que me parece que pode ser explorada recorrendo às tecnologias, ao ser criado um espaço onde se produza e se troque informação sobre esta temática. Força Sara. A ideia é excelente!

Então vamos a isso. Vamos lá pensar nessas comunidades. Tentarei contribuir com algumas ideias que me pareçam úteis.

Pensamentos ao vento...

Hoje até é feriado mas nem por isso deixamos de parte os nossos afazeres comunitários. Que aplicadinhos que nós somos! :-)
Estamos ligados em rede e temos de tirar partido disso. Mas não é só a rede que nos une, mas sim os objectivos, o sentimento de identificação e a necessidade de partilhar ideias, sentimentos, duvidas, etc que, progressivamente, se têm evidenciado na nossa CVA. As ideias começam a amadurecer, as relações a estreitarem-se e os contactos são cada vez mais frequentes. Tal reflecte-se, por exemplo, nos nossos blogs – já repararam no aumento de posts nas nossas caixas de comentários? Não só confirma aquilo que há muito já suspeitávamos – as visitas (in)esperadas que por lá passam; revela também um maior à-vontade com o grupo, o estar confortável e sentir-se mais confiante para participar em comunidade.
Estamos no caminho certo...