Diário de Bordo

Aqui ficará registado as aventuras e desventuras do meu percurso pelos mares das tecnologias... Foi com este objectivo que iniciei este diário. Hoje é mais do que um blog sobre o estudo das Tecnologias Educativas; é um registo do meu percurso de aprendizagem (de vida), onde as tecnologias continuam a ter importância. Sei que não o teria consigo manter se não fosse o seu formato digital; as interacções que aqui se estabelecem.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Para reflectir...

Falava hoje com uma pessoa amiga sobre as tecnologias no âmbito da educação e do blog em especial: do que é isso afinal do blog, das vantagens que tal ferramenta representa para a aprendizagem e do gozo que tal pratica parece dar aos envolvidos. Estava eu já a passar para os aspectos sociais, para as interacções e reacções que se estabelecem no meio virtual e do cunho pessoal que cada um dá aos seus textos, quando me pergunta quais as diferenças entre a forma de intervir dos participantes masculinos e dos femininos.
Fiquei sem saber o que dizer. A sério que ainda não tinha reflectido sobre isso...
Agora que já estive mais tempo para ponderar, e que já dei a minha voltinha por blogstreet, o feminino parece mais empenhado em passar a escrito as suas reflexões, já a nível técnico, pelo que tenho presenciado nas aulas o masculino parece ir à frente. No entanto, as coisas não são assim tão taxativas...
Fica a questão para reflectir.

terça-feira, novembro 23, 2004

Resistência à Dokeos... às TIC

Na passada aula de TMA ficou a referencia de mais plataforma gratuita, aberta a todos cibernautas: a Dokeos. Para saciar a curiosidade passei por lá, inscrevi-me para que pudesse explorar as suas potencialidades. Foi tão fácil como isso...nem precisei de consultar nenhum manual para dummies! Reconheço que esta plataforma pode ser de grande utilidade: dispõe de um leque considerável de ferramentas e funcionalidades que, francamente, me agradaram, já para não falar na facilidade com que se pode lá criar um espaço e transformá-lo em curso ou componente de um curso.
Entusiasmada com tal novidade, comecei logo a magicar como a poderia utilizar. Já tenho algumas ideias na manga para os meus próximos cursos, mas apenas como algo extra para quem esteja interessado... as questões burocráticas a mais mo impedem.
Mas gostaria também de ver qual seria o impacto, a aderência de outras pessoas que não estejam directamente ligadas a esta área. E foi então que pensei em propor às pessoas com quem estou actualmente a frequentar um curso que a utilizássemos para lá colocar os matérias que os profs nos vão dando - em vez de andarmos sempre armados com a pen-disk a trás– e para que pudéssemos partilhar outras coisas que achássemos interessantes, como links e outras informações, que, de resto, já é habitual nas aulas presenciais.
...mas o meu entusiasmo de nada valeu, e as minhas intenções não passaram disso mesmo. A maioria achou a ideia interessante, mas para outros fazerem...não é para eles, “ que isto dos computadores tem que se lhe diga!�
Fiquei, portanto, com uma amostra da resistência de algumas pessoas em relação ao recurso das tecnologias para a aprendizagem. Parece haver ainda uma certa aversão à mudança, como é natural, mas parece-me, também, vislumbrar um certo comodismo que impede essa mesma alteração de práticas. Mas nem todos são assim e fico contente que nós, CVAenses, possamos em cera medida contribuir para uma nova perspectiva e uma maior abertura relativamente à aprendizagem com recurso às tecnologias.



sexta-feira, novembro 19, 2004

Dia Global da Educação

O Dia Global da Educação tem lugar dia 21 de Novembro. Trata-se de uma jornada de 24 horas e conta com actividades inovadoras no âmbito da educação e das tecnologias.

Parece-me interessante.

Fica as coordenadas: http://www.bfranklin.edu/gld8

segunda-feira, novembro 15, 2004

Passear em Blog Street.

Começou por curiosidade e agora tornou-se um hábito, e já o dia não fica completo se não passar por uma das ruas principais da aldeia CVA’05: a blog street, onde mora os pensamentos e reflexões dos cvaenses :-).
Também lá tenho uma morada, que, ao que parece, também recebe visitas. Mas o que me dá realmente gozo fazer é passar pelas casas dos vizinhos e deliciar-me com o que lá deixam. A porta está sempre aberta, basta apenas entrar e visitar os cantos à casa, que o convite, esse já há muito que foi feito, e aqui o visitante é sempre bem-vindo.
È agradável ver a forma como cada um decora o seu cantinho, os pensamentos que preenchem os espaços e a forma como cada um bloga. Por vezes deixo o meu contributo, uma mensagem na caixa dos comentários, assinalando a minha visita. Tento imaginar o sorriso do colega ao ver que alguém passou por lá. Afinal todos nós gostamos de ter companhia, mesmo que seja virtual.
Esta é realmente uma rua cheia de agradáveis surpresas e do trajecto percorrido, que vai de comvirtu a oceanrita, muitas são as razões que me fazem apreciar a caminhada. É como ir por um desses philosophenwegen, em que vamos desfrutando a paisagem ao mesmo tempo que nos deixamos levar em divagações, suscitadas pelos cenários apresentados.Uma vez concluído o passeio, voltamos para casa inspirados pelo que vivenciámos, à espera de uma próxima oportunidade de lá voltar. Cada passeio é diferente, cada vez que lá vou descubro coisas novas e por isso, cada vez mais tenho vontade de por lá passar.

sábado, novembro 13, 2004

As consequências de estar ausente

Uma Semana fora e as coisas mudam... imenso.
O factor tempo, o estar em cima dos acontecimentos, é realmente algo muito importante no mundo das tecnologias. Já tinha noção disso, mas agora fiquei totalmente convencida. Aprendi a lição da pior forma. Senti na pele o que implica estar desconectada da comunidade durante uma semana - período bastante extenso para uma comunidade virtual. Não é o mesmo que faltar a uma aula ou duas por qualquer motivo que nos impede de comparecer – depois podemos sempre pedir os apontamentos e a coisa compõem-se... mas aqui não. Da interacção entre os membros surge espontaneamente as ideias e o conhecimento e se não acompanhamos essa evolução, se não participamos nesse percurso acabamos por perder a pedalada, ou por nos sentirmos perdidos...

Uma semana ausente e a comunidade afigura-se-me diferente, fortalecida e com ideias mais precisas na construção dos seus objectivos. Fico feliz pelos desenvolvimentos que apresenta, mas desgostosa comigo mesma por não ter feito parte dessa transformação.
Resta-me agora tentar inteirar-me de tudo o que não presenciei e compensar a minha ausência com algum contributo.