Diário de Bordo

Aqui ficará registado as aventuras e desventuras do meu percurso pelos mares das tecnologias... Foi com este objectivo que iniciei este diário. Hoje é mais do que um blog sobre o estudo das Tecnologias Educativas; é um registo do meu percurso de aprendizagem (de vida), onde as tecnologias continuam a ter importância. Sei que não o teria consigo manter se não fosse o seu formato digital; as interacções que aqui se estabelecem.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Dança da Chuva

Ontem choveu, hoje parece que a chuva ainda há-de dar o ar de sua graça. Ainda que um tanto ou quanto inesperada - afinal ainda é verão - veio mesmo a calhar. Devíamos agradecer aos Deuses que vieram em nosso socorro. (imagino as Tribos �ndias e as suas danças da chuva e questiono-me até que ponto resulta. Deve resultar. Pelo menos crêem em algo e isso já é muito. Eu, por outro lado, começo lentamente a cair no cepticismo em relação aos manda-chuvas...)
Este não é, certamente, o clima que mais me alegra, mas também não é o que mais me aflige, especialmente nos tempos que correm e face aos acontecimentos recentes que, infelizmente, têm deixado o país num estado lastimoso. Até estou contente que assim seja, mas mais contente ficaria se este verão fosse lembrado pela ausência desses cenários infernais que diariamente nos entram casa adentro.
Muito se fala sobre estes malditos incêndios. Não há ninguém que não os lamente. Toda a gente critica esta falta de meios e recursos, mas à excepção dos bombeiros e das próprias populações que, persistentemente, travam lutas desleais com esse inimigo tão cruel e devastador - o fogo, pouco e/ou a tempo e horas, parece ser feito para que esta tragédia, que assola Portugal de lés a lés, tenha um fim e por conseguinte um recomeço (com esperança); um final que deixe antever que o ano seguinte não será igual, nem pior.
Sei que estas coisas não se resolvem de um dia para o outro, mas impacienta-me esta demora e toda esta burocracia que põem em causa a integridade de um pais e de um povo.
Chegam notícias a todo o instante sobre o “assunto do momento�: diz-se que serão feitos estudos e efectuadas diligências no sentido de averiguar as causas. Isto para que posteriormente se possa tomar as medidas necessárias, mas já lá vão, pelo menos, 3 anos a esta parte desde que as coisas tomaram contornos intoleráveis. Tantos estudos, tanta burocracia, tanta....
O que precisamos é ser mais organizados e mais pragmáticos e não só em relação a este problema mas também em relação a tudo o resto.
Oiço muitas vezes dizer que nós (portugueses) somos bons naquilo que fazemos quando queremos.
Assim só me resta concluir – é pena só o querermos de vez em quando! :S

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