Uma tarde de calor insuportável. Um telefonema. Seguiram-se segundos de silêncio ensurdecedor. Enquanto digerÃamos a noticia o ar parecia escassear, o ambiente tornou-se pesado ...quase insuportável. A corrida até ao local. Parecia que nunca mais lá chegávamos. E quando chegámos, “o que fazer, senão esperar por ajuda?â€�.
Que sentimento de impotência, inutilidade, incapacidade em querer e não poder ajudar uma amiga, muito querida.
Faz hoje exactamente uma semana que tudo aconteceu. Ainda está fresco na minha memória aquele cenário medonho de uma tarde de Verão. As imagens desse dia aparecem como flashes, que não me deixam em paz. Ver alguém desfalecido, ali no chão, mesmo ao pé de mim, mexeu comigo e de que maneira. Só queria ajudar e não sabia como; já devia ter ajudado e não ajudei, porque sempre te achei forte e pensei que precisavas de estar contigo mesma. Enganei-me. Devia tê-lo adivinhado quando os sinais começaram a aparecer e quando começaste a afastar-te de nós e erradamente o consentimos...
Mas não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Sei que não lês este blog – ainda não consegui contagiar-te com o bichinho disto de escrever e revelar ao mundo aquilo que nos vai na ideia, mas preciso de pôr por escrito aquilo que já te disse: Estarei sempre aqui; conta comigo.
Que sentimento de impotência, inutilidade, incapacidade em querer e não poder ajudar uma amiga, muito querida.
Faz hoje exactamente uma semana que tudo aconteceu. Ainda está fresco na minha memória aquele cenário medonho de uma tarde de Verão. As imagens desse dia aparecem como flashes, que não me deixam em paz. Ver alguém desfalecido, ali no chão, mesmo ao pé de mim, mexeu comigo e de que maneira. Só queria ajudar e não sabia como; já devia ter ajudado e não ajudei, porque sempre te achei forte e pensei que precisavas de estar contigo mesma. Enganei-me. Devia tê-lo adivinhado quando os sinais começaram a aparecer e quando começaste a afastar-te de nós e erradamente o consentimos...
Mas não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Sei que não lês este blog – ainda não consegui contagiar-te com o bichinho disto de escrever e revelar ao mundo aquilo que nos vai na ideia, mas preciso de pôr por escrito aquilo que já te disse: Estarei sempre aqui; conta comigo.
1 Comentários:
Às 9:48 da tarde, julho 28, 2005 , S@ra disse...
Não ler...não significa que não saiba!
Se eu que não conheço, não vi, nem pressenti, fiquei estarrecida...imagino tu!
Força a ambas!
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