Diário de Bordo

Aqui ficará registado as aventuras e desventuras do meu percurso pelos mares das tecnologias... Foi com este objectivo que iniciei este diário. Hoje é mais do que um blog sobre o estudo das Tecnologias Educativas; é um registo do meu percurso de aprendizagem (de vida), onde as tecnologias continuam a ter importância. Sei que não o teria consigo manter se não fosse o seu formato digital; as interacções que aqui se estabelecem.

terça-feira, agosto 02, 2005

Mulheres nas Forças Armadas (FAs)

A existência de mulheres nas FAs já remonta ao princípio da década de 90. Estão a dar-lhe agora mais destaque e nem sei bem porquê...Afinal já cá estamos há algum tempo. É facto consumado.
Se estão a concorrer mais é seguramente porque o mercado de trabalho lá fora está difícil; o mesmo acontece com os militares do sexo masculino, cuja afluência tem sido igualmente maior nos últimos tempos, em comparação com o passado.
A mim parece-me que, como em tudo na vida, deve haver equilíbrio, e talvez seja esse o nosso propósito num mundo anteriormente apenas, e somente, destinado a homens.
Em relação à questão de deixar ou não de ser feminina parece-me que ainda há muitos equívocos, mesmo dentro das FAs. Primeiro de tudo há que ter em mente que ao nos juntarmos a qualquer ramo das FA assumimos condição militar e com isso todo um leque de regras e costumes que aceitamos desde o primeiro dia que envergamos o uniforme. Acontece muitas vezes o contrário e acabamos por cair no ridículo por isso. (Falo em “nós� porque como já te deves ter apercebido, basta uma fazer algo de condenável para sermos todas catalogadas com o mesmo rotulo.) Não quero com isso dizer que deixemos de cuidar de nós, de irmos à manicure ou ao cabeleireiro, etc, MAS temos de fazer distinção entre a vida civil e a militar e não podemos andar com as unhas da mesma cor com que saímos no sábado para ir beber um copo ao Bairro Alto, ou trazer um penteado todo giro que faria inveja à comunidade Hip Pop, por exemplo.
Ao assumirmo-nos como militares temos de nos comportar como tal e estar à altura das funções a que nos propomos. Não podemos evocar que hoje não podemos fazer isto ou aquilo só porque nos dói a cabeça, etc. Nenhum homem aceita isso, muito menos um militar. Eu também não o aceito! É neste ponto que somos sempre recriminadas e onde perdemos a credibilidade.
De resto, acho que já vamos sendo aceites e integradas como qualquer outro militar. Devemos é primar sempre pelo aprumo e não incorrer no risco de sermos consideradas umas miúdas, inúteis, que a M., o E. ou a FA contratou para dizer que as mulheres também têm lugar no mundo militar. (infeliz o comentário da repórter em relação às unhas!)

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