Diário de Bordo

Aqui ficará registado as aventuras e desventuras do meu percurso pelos mares das tecnologias... Foi com este objectivo que iniciei este diário. Hoje é mais do que um blog sobre o estudo das Tecnologias Educativas; é um registo do meu percurso de aprendizagem (de vida), onde as tecnologias continuam a ter importância. Sei que não o teria consigo manter se não fosse o seu formato digital; as interacções que aqui se estabelecem.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Fragilidades

O ser humano nasce e morre. Disso ninguém tem dúvidas. Diz o povo que “é o mais certo que temos� e tenho de concordar. Somos tão frágeis, tão NADA.
Houve tempos em que não queria compreender a efemeridade da vida, a transição para um lugar que me é desconhecido, onde não tenho acesso.
Hoje vivo mais pacificamente com esse destino ao qual não posso, não podemos, escapar, apesar do que ele implica para os que cá ficam: a ausência dos entes queridos que partem nessa viagem; a tristeza; o vazio; as saudades...
Aceitar essa realidade já me custou mais do que me custa agora. Estou mais resignada com esta nossa condição. Questiono-me menos, essa é a verdade. E tento entender a necessidade de renovação. A minha parte racional compreende; a emocional nem sempre.

Este assunto leva-me sempre a outro pensamento: a nossa função, a nossa missão.
Interrogo-me cada vez mais porque é que enquanto aqui estamos não fazemos mais pelos outros e pensamos menos no nosso umbigo. Afinal somos NADA, mas os outros podem ser tudo para nós e vice-versa! Não é esse o objectivo de cá andarmos? A resposta a que chego é sempre a mesma: não somos perfeitos. Eu muito menos...
Mas podemos sempre melhorar.

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