Contadores de historias. … ainda os há?
São poucos os contadores de historias da nossa época, pelo menos que se conheçam. Já lá vão os dias em que à soleira da porta se sentava a gente à conversa, para passar o tempo, e então se começava a contar episódios da vida; lembranças de experiências que logo despertavam outras. E assim surgiam histórias que se prolongavam pela noite fora, deliciando os presentes, contribuindo para o conhecimento dos ouvintes.
Ainda me lembro do meu avô quando se punha a narrar as suas percepções do quotidiano, vivências e sentimentos que há muito coleccionava. Gostava de as partilhar com aqueles que lhe dessem ouvidos e se mostrassem interessados. Agora sei porque é que onde quer que fosse arranjava logo companhia. Sabia conversar, sabia contar histórias!
Nos tempos que correm parece já não haver tempo para esses momentos em que, pacientemente, se ouvia e contava histórias, se partilhava experiências e se trocava impressões. Hoje vivemos a uma velocidade alucinante, queremos estar a par de tudo, em menos de nada, e não perder pitada. Mas, na maior parte das vezes acabamos por fazer exactamente o contrário.
Mas… surpresa das surpresas! Afinal ainda há contadores de histórias. Apercebi-me disso há pouco tempo. Quem são? Os investigadores. Também eles são contadores de histórias. Procuram observar e analisar uma parte da realidade, que pretendem retratar no seu estudo.
O retrato bem tirado dá um belo conto, se o investigador o souber contar. Para isso, há que ter o talento da escrita, transformar as percepções e análises em palavras, dar-lhes vida em texto.
Eu sei – já constatei - que há por aà mais contadores de historias do que aqueles que se imagina. De lamentar será se não optarem por tirar partido desse talento (da facilidade de escrever), que invejo - sou sincera, e fazer um contributo ao mundo, principalmente, ao da educação.
Oh! contador de historias, não desistas! Escreve a tua história e vem para a soleira da porta contá-la. Queremos aprender contigo.
Aos contadores de historias, aos (futuros) investigadores.
Ainda me lembro do meu avô quando se punha a narrar as suas percepções do quotidiano, vivências e sentimentos que há muito coleccionava. Gostava de as partilhar com aqueles que lhe dessem ouvidos e se mostrassem interessados. Agora sei porque é que onde quer que fosse arranjava logo companhia. Sabia conversar, sabia contar histórias!
Nos tempos que correm parece já não haver tempo para esses momentos em que, pacientemente, se ouvia e contava histórias, se partilhava experiências e se trocava impressões. Hoje vivemos a uma velocidade alucinante, queremos estar a par de tudo, em menos de nada, e não perder pitada. Mas, na maior parte das vezes acabamos por fazer exactamente o contrário.
Mas… surpresa das surpresas! Afinal ainda há contadores de histórias. Apercebi-me disso há pouco tempo. Quem são? Os investigadores. Também eles são contadores de histórias. Procuram observar e analisar uma parte da realidade, que pretendem retratar no seu estudo.
O retrato bem tirado dá um belo conto, se o investigador o souber contar. Para isso, há que ter o talento da escrita, transformar as percepções e análises em palavras, dar-lhes vida em texto.
Eu sei – já constatei - que há por aà mais contadores de historias do que aqueles que se imagina. De lamentar será se não optarem por tirar partido desse talento (da facilidade de escrever), que invejo - sou sincera, e fazer um contributo ao mundo, principalmente, ao da educação.
Oh! contador de historias, não desistas! Escreve a tua história e vem para a soleira da porta contá-la. Queremos aprender contigo.
Aos contadores de historias, aos (futuros) investigadores.
1 Comentários:
Às 6:09 da tarde, maio 01, 2005 , Teresa Pombo Pereira disse...
message received ;-) once again
u'r a darling!
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