Dias não…
Hoje foi um daqueles dias que mais valia ter ficado em casa e fazer apenas uma coisa: NADA!
Assim que acordei pressenti logo que o vento não estava favorável, mas não liguei muito…
Como qualquer outro dia rumei ao GLI, fardei-me e preparei a sala antes dos alunos chegarem – é aqui que os meus dias se tornam mais coloridos!
…Mas as minhas “criançasâ€� de 18-20 anos estavam hoje especialmente irrequietas. Não percebi bem porquê, mas lá fui tentando acalma-los, procurando estabelecer um equilÃbrio entre toda aquela agitação que evidenciavam e a concentração que eu lhes estava a pedir.
A aula ainda decorreu normalmente ate a hora do intervalo, mas depois a coisa azedou. Um grupinho regressou a sala 20 minutos depois do horário estipulado. Fiquei Fula não só pela atitude insolente, mas principalmente pela falta de sentido de dever e responsabilidade que alguns destes miúdos aparentaram ter. Impressiona-me a despreocupação que estas gerações mais novas evidenciam. Não estão minimamente preparados para assumir responsabilidades.
No intervalo reunimo-nos e ai tive de fazer cara de ma. Fui dura nas palavras – talvez ate bruta na forma como as disse. Detesto ter de ser assim…Em quase três anos de Marinha foi a primeira vez que tive que me zangar a sério. Fiquei mal disposta o resto do dia.
A última parte da aula decorreu normalmente, dentro do possÃvel. Conseguimos terminar a primeira parte da actividade para os amigos húngaros.
Amanha será outro dia…melhor que este, espero! Que eles ate não são maus miúdos…
Assim que acordei pressenti logo que o vento não estava favorável, mas não liguei muito…
Como qualquer outro dia rumei ao GLI, fardei-me e preparei a sala antes dos alunos chegarem – é aqui que os meus dias se tornam mais coloridos!
…Mas as minhas “criançasâ€� de 18-20 anos estavam hoje especialmente irrequietas. Não percebi bem porquê, mas lá fui tentando acalma-los, procurando estabelecer um equilÃbrio entre toda aquela agitação que evidenciavam e a concentração que eu lhes estava a pedir.
A aula ainda decorreu normalmente ate a hora do intervalo, mas depois a coisa azedou. Um grupinho regressou a sala 20 minutos depois do horário estipulado. Fiquei Fula não só pela atitude insolente, mas principalmente pela falta de sentido de dever e responsabilidade que alguns destes miúdos aparentaram ter. Impressiona-me a despreocupação que estas gerações mais novas evidenciam. Não estão minimamente preparados para assumir responsabilidades.
No intervalo reunimo-nos e ai tive de fazer cara de ma. Fui dura nas palavras – talvez ate bruta na forma como as disse. Detesto ter de ser assim…Em quase três anos de Marinha foi a primeira vez que tive que me zangar a sério. Fiquei mal disposta o resto do dia.
A última parte da aula decorreu normalmente, dentro do possÃvel. Conseguimos terminar a primeira parte da actividade para os amigos húngaros.
Amanha será outro dia…melhor que este, espero! Que eles ate não são maus miúdos…
2 Comentários:
Às 11:08 da manhã, junho 01, 2005 , Teresa Pombo Pereira disse...
Como eu te compreendo!
A mha situação profissional é bem diferente da tua, bem sabes. Além dos pestinhas de 12 a 14 anos q tenho nas 4 turmas de 3º ciclo ainda tenho uma turma noutro contexto de pessoas com 17 a vinte e tal anos.
Se os primeiros são naturalmente irrequietos mas desafiantes e parecem insuportáveis nestes dias mais quentes, os segundos, têm revelado de ano para ano uma sucessiva falta de aplicação e responsabilidade.
Não serão todos decerto mas de facto preocupam-me estas novas gerações que andamos a criar. Somos ta,bém responsáveis pela sua atitude embora os pais tenhma gde parte da responsabilidade.
Quando faremos uma escola para PAIS?
Qual é o sentido de luta, de autonomia e responsabilidade de um miudo a que se dá tudo sem exigir nada em troca.
Às xs que o meu pp filho devia fazer um passeio a pé pelos bairros de lata deste paÃs para ver como é privilegiado. E olha que eu sou uma mãe super exigente que ñ tem consições pra dar PS 2 ou jogos de video ou roupas caras....
é um fenómeno!
E o pior é q esta sociedade está cheia de coisas assim... o elogio da preguiça!
para quem como nós teve e tem que lutar para ter o q tem (e que muitos hão-de achar pouco - eu ñ me passeio em pópós novos..., ñ consigo comprar roupa da moda, etc)é complicado perceber e ser aceite.
Mas seja como for, penso q temos a auto-estima suficiente para saber o quanto valemos!
Por isso, minha amiga, força! Somos invencÃveis!
Beijos
amanhã será um dia melhor!
Às 5:37 da tarde, junho 06, 2005 , Carla Motah disse...
Este ano também estou mais como a Teresa. Putos giros e engraçados mas muuuuuuuito irrequietos.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial