Mais um fim-de-semana por terras algarvias.

Comida caseira, sestas após o almoço, conversas em dia, brincadeiras e novas ideias... (desta vez não aproveitei a praia, embora me parecesse que já havia menos gente!)

Foi assim que passei o último fim-de-semana. A despedir-me das mini férias e a carregar um pouco mais as baterias antes de voltar ao horário frenético habitual.

Agora regresso para pôr tudo em ordem. Dia 5 é o dia D. Chegam os novos “meninos�. 12 – uma dúzia, deve ser o número de aluno que me há-de calhar. Já estou cá a magicar o que hei-de fazer com eles. Se tudo correr bem, e o grupo for porreiro, construiremos um blog colectivo. Se forem atinadinhos, gostarem disto das tecnologias e quiserem, faremos também vídeo e áudio. As ideias já cá estão todas, a fervilhar. Agora só falta mesmo começar a pôr no papel e em prática o que quero fazer. E concentrar-me no mestrado. E não voltar a isolar-me. E Continuar a ver os amigos, a ir à ginástica... a fazer aquilo que gosto.

Acho que estou pronta para (re)começar!

Partilha (2)

O Skype é um Telefone Grátis para a Internet.

Já conheço esta ferramenta há algum tempo, mas só nas últimos dias comecei realmente a testá-la e a tirar partido dela, pois a banda larga só agora chegou cá (ao meu lado!) :S

Aconselho vivamente a experimentarem o skype. É extraordinário. É como se estivéssemos a falar ao telefone. Ouvimos os outros em tempo real e não pagamos mais por isso!

Experimente e digam de vossa justiça!

Bom fim de semana!

Numas próximas férias...

quero ir aqui

Bons velhos tempos

Entre as várias tentativas de pôr alguma ordem nas minhas tralhas, encontrei alguns CDs que me fizeram recordar bons velhos tempos, com especial ênfase para a minha fase "Idade do Armário�, dos meus tempos de adolescente, e também da minha estadia em terras germânicas, que tantas saudades me deixaram. A música está sempre presente na nossa vida e certas canções evocam mesmo épocas, momentos ou situações pelas quais passámos e que nos marcaram. Voltar a ouvi-las é reviver alguns desses momentos, em forma de recordação…

Passei parte da minha adolescência deslumbrada por uma banda de rock americana. Adivinhem lá qual? Os Bon Jovi. Uma banda adorada pelas raparigas e detestada pela maior parte dos rapazes, incapazes de compreender aquele fanatismo platónico que nos fazia estar horas a fio a decifrar o que as revistas estrangeiras da especialidade diziam sobre eles. Cheguei mesmo a impor a mim mesma a aprendizagem da língua Alemã para poder compreender a Bravo. (essa parte deu frutos mais tarde)
Hoje olho para trás e riu-me. Consigo agora compreender melhor a perspectiva dos rapazes. Realmente o que é que ganhávamos em coleccionar posters, saber todas as noticias, acompanhar as tournées através da imprensa, ansiar pelos concertos e plantarmo-nos um dia antes à porta dos estádios para conseguirmos lugar na primeira fila?... e não é que conseguíamos?! Por outro lado, naquele tempo tudo aquilo fazia muito sentido. Era um hobby (!). Além disso, fez parte do meu crescimento, porque este fanatismo, quase desmesurado, levou-me aos quatro cantos do mundo via correio. Conheci imensa gente por carta. A Internet ainda não fazia parte do meu imaginário e como estava expressamente proibida de passar horas ao telefone e, principalmente, de fazer chamadas internacionais (vai-se lá saber porquê?), agarrei-me às cartas. Tinha imensos pen-friends, de toda a parte do mundo. O carteiro já me conhecia. Eu fazia-lhe esperas (chegava praticamente à mesma hora que eu chegava da escola para almoçar) e geralmente brincava comigo dizendo que não havia nada para mim. Mas raro era o dia que não recebi meia dúzia de cartas ou uma encomenda, da mesma forma que as enviava. Lá nos correios também já conhecia o pessoal e sabia de cor os preços dos selos e das encomendas. É claro que com tanta epístola não havia orçamento que aguentasse e o dinheiro da merenda era canalizado para esta minha “doença – que a cabeça não dá para mais�, como a minha mãe tentava explicar a minha fixação por 5 guedelhudos tatuados que ganhavam a vida aos pulos num palco.
De certa forma, todo este percurso acabou indirectamente por influenciar a minha vida quando tive de optar pela área de estudos que queria seguir. Tinha ganho gosto pelas línguas, interessava-me pela cultura e História dos outros países e ansiava por viajar, conhecer, ver ao vivo aquilo que estudava pelos livros e aprendia na troca de impressões com os meus pen-friends. No 10º ano queria ser hospedeira, ou assistente de bordo, como agora lhe chamam, e por isso escolhi a área de Humanidades. Era juntar o útil ao agradável: viajar e ser paga para isso. Quando entrei para a Uni achei que a tradução seria uma boa opção (até porque já estava com os pés mais assentes no chão) e isso levou-me à descoberta da Alemanha. Mas esta parte fica para contar mais tarde que este post já está demasiado longo! (haja paciência para me aturar e ler o que escrevo! Xiça……)

Segundo post utilizando o Word

Tem as suas limitações – ainda hoje falamos nisso nos WebHeads, mas pode ser que melhore. Para já não está mal. Para quem quiser ficar a conhecer mais um bocadinho dos Webheads e do potencial dos blogs na aprendizagem (de línguas) aqui fica o testemunho de mais um membro.

Hoje decidi dedicar-me à música. Não, não sei tocar nenhum instrumento e muito menos cantar, ou melhor canto. Canto é mal, mesmo mal, que cantar sabemos todos, não é o que dizem?!

Depois de várias tentativas lá consegui inserir o ficheiro de som da maneira que queria. Têm de carregar no play se quiserem ouvir! (e rezar para que o servidor não esteja em baixo. O que não é o caso neste momento. :S)
Escolhi U2, inspirada no post da S. Espero que gostem.

Partilha

Blogger e MSWord.

Recebi mesmo agora um email de um dos membros dos WebHeads com esta novidade. Vou já experimentar a adaptação do blogger ao Word.

Basta apenas fazer o download a partir deste link
http://buzz.blogger.com/bloggerforword.html e depois é só começar a postar através do Word! Na barra de ferramentas encontras os botões de acesso ao blogger.

Pode ser de grande utilidade para trabalhar com os alunos. (parece-me!)

Será que dá para incluir imagens?

Source: http://www.borg.com/~rjgtoons/edu.html
Education Cartoons for Teachers , by Randy Glasbergen

(A imagem teve de ser colocada do modo "tradicional", com html tag. Pena! Mas já é melhor que nada.)

Receita para um bom dia de férias

Ingredientes

Uma dose de boa disposição ao levantar
Praia q.b. (9 – 12 a.m.) com (a minha mana e) companhia.
Vontade de passear.

Uma vez reunidos os ingredientes, comece por desfrutar do mar - nade, mergulhe, molhe os pés, etc . Em seguida, ponha a conversa em dia, jogue às cartas e/ou raquetes.
Volte para casa e almoce descontraidamente, de preferência frango de churrasco. Dê folga aos talheres e coma mesmo com as mão!! - (ao tempo que não fazia isto!) Para sobremesa escolha mousse de manga à moda do E. (uma delicia!)

À tarde aproveite para ir até ao Castelo de Palmela. Se tiver guia tanto melhor (Obrigada C., foste um excelente guia!).

Dica: passe por lá às 5pm e assista à exposição de grafonolas, com direito a demonstrações, que estão escaladas para essa hora. Mais informações aqui.

Foi assim o meu dia…

XX Jornada Mundial da Juventude

Colónia, Alemanha (16-21 de agosto de 2005)
Celebração (internacional)

Não sou praticante, nem nunca estive envolvida em iniciativas como a de cima, mas acredito em Deus. Acredito em algo superior a todos nós. Preciso.

Eventos como estes - hinos à união, amizade e fraternidade - são sempre de louvar.
Aqui fica a minha humilde contribuição para a divulgação deste evento.
A transmissão do encerramento da Jornada ainda não foi contemplada pela RTP. Há esforços no sentido que tal aconteça. Também tu podes participar, aqui.

Devaneios

Eu não disse que era só até já?!

Já fui e já vim!
Agora, como a T. disse, fico de férias, a carregar baterias em casa! A ver vamos se consigo. Seja como for, até está a ser giro, porque estou novamente a apreciar as idas à praia. Estão já vocês para aí a pensar que não bato bem… e não deixam de ter razão :), mas a verdade é que nascer e crescer a cinco minutos da praia, com a agravante de no verão não conseguir distinguir o areal entre a multidão que ali se aglomera para ir a banhos, não ajuda muito a desejá-la, ou, pelo menos, a ter muita vontade de lá me ir meter nessa grande confusão que é o Algarve nesta época. Mas desta feita, e visto que ando a fazer publicidade à lixívia há já alguns anitos, decidi aventurar-me mesmo assim e lá rumei até ao reino do Algarve em direcção à casa materna (= mimos, comidas favoritas e tudo o mais que só as mães sabem fazer para nos agradar).
Foram três dias cansativos, mas fantásticos. Fui à praia – a minha estreia este ano Uauh! - e encontrei lugar para estender a toalha (!), visitei algumas pessoas que me são muito queridas e que já não via há algum tempo e ainda passei pelo Alentejo para ver a minha avó que já conta com 83 primaveras – ora experimentem lá chegar!)
Mas depois regressei à base porque deste lado ainda há coisas para fazer. Além disso, quem lá vive, ou está a trabalhar, ou certamente não passa férias no Algarve. Assim, mais vale ir lá só aos fins de semana. Já em casa, continuei a boa vida. Hoje fui novamente à praia (estou quase a bater o meu recorde!) e até joguei às raquetes. Pensava que já não tinha muita paciência para isto, mas afinal…. mas o E. ganhou, é claro!

Agora vou andando que isto de trabalhar para o bronze também cansa!

Kiss

P.S. Desculpem o devaneio. Normalmente não sou assim. Deve ser do sol! ;-)

Mas estou mesmo a gostar disto – de não fazer nada e depois descansar!!!

…ok, vou-me embora.

Quinta-feira

Dia dos 3 Bs*.Esta ficou também marcada pela visita de uma camarada à Unidade. A S., também ela adepta de blogs, como se pode comprovar por este e mais este!

Foi engraçado passar do contacto virtual ao real! Por incrível que pareça, pois trabalhamos para a mesma instituição, não nos conhecíamos pessoalmente. Apenas tínhamos contacto por blog! Comentávamos posts uma da outra.

A partir de ontem ficamos a saber face to face quem é quem. Isto das virtualidades tem destas coisas - conhecer virtualmente outras pessoas, de outros lugares, com outras histórias de vida ou até camaradas de outras unidades! Mas o contacto mais próximo com os outros, sem a protecção do ecrã é também agradavel. Até porque, quer queiramos quer não, tentamos sempre imaginar os outros. Na escrita conseguimos revelar um pouco de nós, mas se calhar não é o suficiente... Seja como for, gostei da visita!

E agora só me resta despedir pois hoje vou de férias. Também mereço (será!?eheheheh!), até porque estas ainda são, em parte, do ano passado e hoje recebi a fabulosa noticia que já não poderei gozar as restantes deste ano porque afinal vou ter de cá estar no principio de Setembro. Hilariante. Whatever... sempre vai dar para descansar!

BEIJOS! Até já!

* Os 3 Bs significam Bife, Bolo e Banda - Tradição Naval que distingue as quintas-feiras de todos os outros dias. Reza a história que este era o dia destinado à limpeza geral do navios. Desde o convés às velas, passando pelos mastros, tudo tinha que estar a brilhar para posterior revista do Comandante. Havia também Formatura Geral, com toda a guarnição, e como recompensa o rancho era melhorado. Incluía o belo do bife e bolo. A tradição mantém-se tal como se mantém a das Segundas-feiras, onde não falta o bacalhau (escusado será dizer que depois de 3 anos já não posso ver bacalhau à frente! Mas é melhor não me queixar, pois como diz a minha mãe - "há muita gente que nada tem"... e tem razão)

Ah! e é verdade, na Marinha não há barcos!!!!! (Aprendemos isso logo no primeiro dia!) Navios! Navios é o que temos! :)

Para mais tarde recordar

Entre as conversas e o lanche de ontem ficou na memória o seguinte:

O sabor a scones com manteiga derretida e compota, acompanhados de ice tea! Uma delicia!

A afirmação sensata de um aprendiz a sábio, que do alto dos seus 9 aninhos anunciou “que com os erros também aprendemos�. Adorei! Que lindo! Também só reflecte a excelente educação que tem recebido.

O ouvir daquilo que já sabia, mas que agora interiorizei, de facto, pela forma como foi dito. (Já não me lembro das palavras exactas - agora a voz da experiencia e sensatez - , mas foi qualquer coisa do tipo “todos amamos de modo diferente; não quer isso dizer que amemos mais ou menos que o outro!�) Fala quem sabe, e eu concordo!

...momentos simples do quotidiano que vale a pena registar. (digo eu!)

Dança da Chuva

Ontem choveu, hoje parece que a chuva ainda há-de dar o ar de sua graça. Ainda que um tanto ou quanto inesperada - afinal ainda é verão - veio mesmo a calhar. Devíamos agradecer aos Deuses que vieram em nosso socorro. (imagino as Tribos �ndias e as suas danças da chuva e questiono-me até que ponto resulta. Deve resultar. Pelo menos crêem em algo e isso já é muito. Eu, por outro lado, começo lentamente a cair no cepticismo em relação aos manda-chuvas...)
Este não é, certamente, o clima que mais me alegra, mas também não é o que mais me aflige, especialmente nos tempos que correm e face aos acontecimentos recentes que, infelizmente, têm deixado o país num estado lastimoso. Até estou contente que assim seja, mas mais contente ficaria se este verão fosse lembrado pela ausência desses cenários infernais que diariamente nos entram casa adentro.
Muito se fala sobre estes malditos incêndios. Não há ninguém que não os lamente. Toda a gente critica esta falta de meios e recursos, mas à excepção dos bombeiros e das próprias populações que, persistentemente, travam lutas desleais com esse inimigo tão cruel e devastador - o fogo, pouco e/ou a tempo e horas, parece ser feito para que esta tragédia, que assola Portugal de lés a lés, tenha um fim e por conseguinte um recomeço (com esperança); um final que deixe antever que o ano seguinte não será igual, nem pior.
Sei que estas coisas não se resolvem de um dia para o outro, mas impacienta-me esta demora e toda esta burocracia que põem em causa a integridade de um pais e de um povo.
Chegam notícias a todo o instante sobre o “assunto do momento�: diz-se que serão feitos estudos e efectuadas diligências no sentido de averiguar as causas. Isto para que posteriormente se possa tomar as medidas necessárias, mas já lá vão, pelo menos, 3 anos a esta parte desde que as coisas tomaram contornos intoleráveis. Tantos estudos, tanta burocracia, tanta....
O que precisamos é ser mais organizados e mais pragmáticos e não só em relação a este problema mas também em relação a tudo o resto.
Oiço muitas vezes dizer que nós (portugueses) somos bons naquilo que fazemos quando queremos.
Assim só me resta concluir – é pena só o querermos de vez em quando! :S

Pôr a leitura em dia

Ainda não estou de férias, mas já penso nelas!
Enquanto não chegam, começo já a pensar como quero passar o tempo. À parte de querer dormir muito, muito, quero também pôr a leitura em dia.
Para além de alguns artigos que quero/tenho que ler para o mestrado ainda não consegui decidir quanto aos livros que me acompanharão durante estes 15 dias tão aguardados.
Aceita-se sugestões!

T.

Para ti, com o desejo de melhoras rápidas.

Beijo GRANDE; abraço apertado!

Se conseguires fazer isto consegues qualquer coisa!

Foi com este pensamento que me deite ontem e me levantei hoje às 6:30 (qual toque de alvorada qual quê – foi mesmo o despertador ao pé dos ouvidos – aquele toque ensurdecedor – e o rádio em simultâneo a ver se despertava).
Já há quase duas semanas que não ia ao ginásio, ora era por preguiça, ora era porque estava muito calor (preguiça outra vez), ou porque tinha que fazer, ou porque .... e as minhas perninhas é que sofrem, pois se estiver muito tempo sem lá pôr os pés, e face ao número de horas consecutivas que estou de pé ou sentada ao computador, fico logo toda entrevada.
Mas hoje tinha mesmo de ser e foi! Às 7 da matina já estava eu a preparar-me para sair de casa, com o saco às costas a caminho do ginásio. Passei uma hora no cardio-fitness (é assim que lhe chamam, não é ?!). Corri, depois ainda andei, fiz esqui (tentei imaginar que estava algures nos Alpes Suíços – o que vale é a intenção!), e ainda deu para esticar um pouco!
Gostei. Soube bem. Agora estou aqui fresca que nem uma alface e cheia de energia.
Amanhã volta lá!

Finalmente

Querid@s amig@s quero aqui partilhar convosco a minha alegria.
Mudei-me, ou melhor, estou em mudanças. É verdade, depois de alguns anos com a mochila às costas (já estava farta da vida de caracol!) consegui as minhas “Vier Waende�. Estou contente, estou feliz, apesar da “trabalheira� e da “canseira� que as mudanças implicam. Afinal este vai ser o meu cantinho, conseguido com o meu esforço, onde posso receber os amigos, estar comigo mesma,...sabe bem!
Entre o empacotar dos livros (leia-se quilos de sabedoria - Eh1Eh!) que fui armazenando ao longo dos tempos e das bugigangas que fui guardando por pieguice ou por pensar que “isto ainda vai servir para qualquer coisa, é melhor não jogar fora!�, mas que até já me tinha esquecido delas, encontrei alguns objectos que me trazem boas recordações e penso “ainda bem que os guardei!�
Está a ser giro. Estou a gostar destas mudanças!

O post abaixo consiste numa reflexão suscitada por um outro post deste blog. É novo. Até à data gosto do que se lá escreve. Promete. Vale a pena espreitar.

Mulheres nas Forças Armadas (FAs)

A existência de mulheres nas FAs já remonta ao princípio da década de 90. Estão a dar-lhe agora mais destaque e nem sei bem porquê...Afinal já cá estamos há algum tempo. É facto consumado.
Se estão a concorrer mais é seguramente porque o mercado de trabalho lá fora está difícil; o mesmo acontece com os militares do sexo masculino, cuja afluência tem sido igualmente maior nos últimos tempos, em comparação com o passado.
A mim parece-me que, como em tudo na vida, deve haver equilíbrio, e talvez seja esse o nosso propósito num mundo anteriormente apenas, e somente, destinado a homens.
Em relação à questão de deixar ou não de ser feminina parece-me que ainda há muitos equívocos, mesmo dentro das FAs. Primeiro de tudo há que ter em mente que ao nos juntarmos a qualquer ramo das FA assumimos condição militar e com isso todo um leque de regras e costumes que aceitamos desde o primeiro dia que envergamos o uniforme. Acontece muitas vezes o contrário e acabamos por cair no ridículo por isso. (Falo em “nós� porque como já te deves ter apercebido, basta uma fazer algo de condenável para sermos todas catalogadas com o mesmo rotulo.) Não quero com isso dizer que deixemos de cuidar de nós, de irmos à manicure ou ao cabeleireiro, etc, MAS temos de fazer distinção entre a vida civil e a militar e não podemos andar com as unhas da mesma cor com que saímos no sábado para ir beber um copo ao Bairro Alto, ou trazer um penteado todo giro que faria inveja à comunidade Hip Pop, por exemplo.
Ao assumirmo-nos como militares temos de nos comportar como tal e estar à altura das funções a que nos propomos. Não podemos evocar que hoje não podemos fazer isto ou aquilo só porque nos dói a cabeça, etc. Nenhum homem aceita isso, muito menos um militar. Eu também não o aceito! É neste ponto que somos sempre recriminadas e onde perdemos a credibilidade.
De resto, acho que já vamos sendo aceites e integradas como qualquer outro militar. Devemos é primar sempre pelo aprumo e não incorrer no risco de sermos consideradas umas miúdas, inúteis, que a M., o E. ou a FA contratou para dizer que as mulheres também têm lugar no mundo militar. (infeliz o comentário da repórter em relação às unhas!)